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Lusa Manteigas, Mons Herminius, Portugal
Descendente de Comínio, chefe tribal conhecido pelos relatos dos Romanos como Dux Latronorum. Durante a tentativa de invasão romana da Ibéria os resistentes serão comandados por Viriato (de viria, ou bracelete, a partir de 154 a.C.)

3 de julho de 2011

S.O.S Beira Interior: Menos 31 mil habitantes em dez anos

Só os concelhos de Castelo Branco e Vila de Rei ganham população. O distrito de Castelo Branco perdeu 12 mil habitantes e o da Guarda 19 mil. Fundão já está abaixo dos 30 mil habitantes. Covilhã perde, mas mantém-se acima da barreira dos 50 mil residentes

A BEIRA Interior perdeu, em apenas dez anos, a população equivalente à de uma cidade média: 31 mil pessoas. O embate demográfico é violento e faz-se sentir em distintas dimensões e, salvo duas excepções, a perda é generalizada por toda a geografia da Beira. Esta é a tradução da realidade que os resultados preliminares do Censos 2011, realizado pelo Instituto Nacional de Estatística, agora traz à luz da evidência .

O que já atormenta os espíritos de alguns e, forçosamente, terá que atormentar os espíritos de muitos mais é o futuro imediato de uma Beira Interior que perde uma média de três mil habitantes por ano, adensando-se o número de concelhos que contabilizam menos de dez mil habitantes nos seus territórios. Nesta vasta geografia, apenas os concelhos de Castelo Branco e Covilhã se mantêm acima dos 50 mil habitantes. Segue-se o da Guarda, acima dos 40 mil. O concelho do Fundão, esse, acaba de cair do patamar dos 30 mil habitantes. Estes são os quatro maiores concelhos da Beira Interior, mas apenas num se registou crescimento populacional entre 2001 e 2011.

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Eadem mutata resurgo*

A IV de III de MMIX invoca-se o ancestral ícone que fez da guerrilha a sua forma de luta e a expressão última de defesa do seu território e das suas gentes. Pela primeira vez na história tribos lusitanas uniram-se sob a liderança de um homem que era respeitado pela sua coragem, pela sua destreza e pelo seu espírito guerreiro.

Viriato, que fora caçador e apascentara rebanhos na zona de MONS HERMINIUS (actual Serra da Estrela), marcou a História Ibérica e Romana deixando há cerca de dois mil e cem anos na Hispânia a herança de vincados valores como o sentimento de Independência, de Território, de Pátria, de Sacrifício e Liberdade.

Hoje outro tempo, necessidades variáveis, adulteração de prioridades e gentes que não são “as gentes”. Os valores e os sentimentos evocados há dois milénios mantiveram uma constância da sua ideia, perpetuaram no tempo as suas reinvenções e as suas causas (por vezes desvirtuadas) enquanto as memórias e a vontade de fazer mais e melhor representam, actualmente, a nossa melhor arma para combater o comodismo, a apatia e arrancar ao tempo a voracidade que este nos inflige no dia a dia.

Este blog tem a sua identidade enquanto espaço de conversa público ou salão Maior de Debate, de Ágora ou reservados Claustros. Ele próprio, pela sua natura empreenderá o seu ritmo e fará do tempo o momento em que a comunidade ou grupo daqueles que pretenderem participar, convergem em debates e ideias para defender pontos de vista e trilhar novas montanhas de novidade e conhecimento.

A liberdade do Verbo será privilegiada e concedida sempre que se cumpram as regras da boa educação e se respeite a diferença. Não pactuarei com ofensas nem muito menos com fraudes mentais. Quem entender participar terá de perceber que é detentor de uma responsabilidade e que será essa responsabilidade a evocar a sua sanidade mental.

Aqui serão abordados assuntos variados do nosso País mas em especial DE e SOBRE a Vila de Manteigas.

Não pretendo substituir os blogs Institucionais já existentes com o fim explícito e implícito de promover o Concelho nem muito menos os criados a título particular ou com eles fazer concorrência. Tal como cada um, darei um pouco da minha personalidade, do meu tempo, das minhas ideias e das minhas expectativas e como é óbvio dar a conhecer descobrindo na última fronteira da comunicação MUNDIAL (internet) o pacto de falar através do tempo.

Aprender a falar do nosso tempo no nosso tempo enquanto Homens é o desafio. Deixarei que este espaço seja também o confronto sem se assumir como o conflito; a liberdade sem se assumir a anarquia; a razão do que pensamos e como o pensamos e não a forma como atacamos e desvalorizamos o intelecto ou a pessoa.

Crescer é feito de simples particularidades: saber o mais possível no menor tempo impossível… será por isso que o saber não ocupando lugar promove a nossa ignorância proporcionalmente?

A todos os que pretenderem participar, deixar um testemunho ou apreciar como passeio internauta desde já BEM VINDO por ter descoberto o blog e um sincero BEM HAJA por ter passado e/ou participado.

*Embora mudado ressurjo