PRISMA

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Lusa Manteigas, Mons Herminius, Portugal
Descendente de Comínio, chefe tribal conhecido pelos relatos dos Romanos como Dux Latronorum. Durante a tentativa de invasão romana da Ibéria os resistentes serão comandados por Viriato (de viria, ou bracelete, a partir de 154 a.C.)

4 de julho de 2011

Censos - Resultados preliminares - 2011

Somos 10 555 853 residentes, constituímos 4 079 577 famílias e dispomos de 5 879 845 alojamentos em 3 550 823 edifícios.


A presente publicação Censos 2011 – Resultados Preliminares tem como objectivo colocar à disposição da sociedade em geral e dos principais utilizadores em particular, de forma fácil e acessível, os primeiros resultados dos Censos 2011, 100 dias após o momento censitário (21 de Março de 2011).
Esta publicação está organizada em dois capítulos. No capítulo 1 é apresentada a informação com uma estrutura comum para os diferentes níveis geográficos considerados (NUTS I, II, III e Município), a qual envolve uma breve análise dos indicadores, apoiada por gráficos, cartogramas e quadros. No capítulo 2 aborda-se, de forma sintética, a metodologia da operação, os procedimentos adoptados para garantir a qualidade dos processos e da informação recolhida, bem como uma explicação sobre o tratamento dos dados disponibilizados.

3 de julho de 2011

S.O.S Beira Interior: Menos 31 mil habitantes em dez anos

Só os concelhos de Castelo Branco e Vila de Rei ganham população. O distrito de Castelo Branco perdeu 12 mil habitantes e o da Guarda 19 mil. Fundão já está abaixo dos 30 mil habitantes. Covilhã perde, mas mantém-se acima da barreira dos 50 mil residentes

A BEIRA Interior perdeu, em apenas dez anos, a população equivalente à de uma cidade média: 31 mil pessoas. O embate demográfico é violento e faz-se sentir em distintas dimensões e, salvo duas excepções, a perda é generalizada por toda a geografia da Beira. Esta é a tradução da realidade que os resultados preliminares do Censos 2011, realizado pelo Instituto Nacional de Estatística, agora traz à luz da evidência .

O que já atormenta os espíritos de alguns e, forçosamente, terá que atormentar os espíritos de muitos mais é o futuro imediato de uma Beira Interior que perde uma média de três mil habitantes por ano, adensando-se o número de concelhos que contabilizam menos de dez mil habitantes nos seus territórios. Nesta vasta geografia, apenas os concelhos de Castelo Branco e Covilhã se mantêm acima dos 50 mil habitantes. Segue-se o da Guarda, acima dos 40 mil. O concelho do Fundão, esse, acaba de cair do patamar dos 30 mil habitantes. Estes são os quatro maiores concelhos da Beira Interior, mas apenas num se registou crescimento populacional entre 2001 e 2011.

Municípios avançam em tribunal contra Águas do Zêzere e Côa

A “ameaça” vai mesmo concretizar-se. Os municípios acionistas da Águas do Zêzere e Côa (AdZC) vão avançar com uma ação em tribunal contra a empresa de abastecimento de água e saneamento para que os contratos que mantêm sejam finalmente revistos. A confirmação foi dada a O INTERIOR pelo presidente da Câmara de Pinhel, António Ruas.

As “desavenças” entre autarquias e empresa não são recentes, mas acentuaram-se depois de, no ano passado, ter sido anunciado o aumento de 10 por cento nas faturas da água e de 15 nas do saneamento. «O contrato nos termos atuais é insuportável para as finanças dos municípios», afirma o autarca, acrescentando que se esgotaram as alternativas de resolução do problema. Depois de sucessivas reuniões e de terem ainda pedido uma audiência à ex-Ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, os acionistas entendem agora que não há outro caminho senão o de recorrer ao tribunal. «Dessa reunião com a ministra não houve nenhum feedback e ao vermos que não iria ser encontrada outra solução, pedimos ao nosso advogado que avançasse», explica. Segundo o também presidente da Associação de Municípios da Cova da Beira, o processo não deverá demorar muito tempo a dar entrada no tribunal, aguardando-se apenas que «todos os autarcas discutam o tema e acordem com a decisão». No seu entender, o consenso não deverá ser difícil de atingir, tendo em conta que, na última reunião realizada este mês na Mêda, foram muitos os que concordaram com o facto dos contratos serem insustentáveis para a maioria das Câmaras. «Penso que todos vão concordar com esta decisão», considera. Dos 16 acionistas, dois há muito que decidiram “cortar” relações com a AdZC. Seia e Oliveira do Hospital revelaram há uns meses que pretendiam sair do sistema para começarem a ser servidos por outra empresa, a Águas do Mondego.

«População não pode pagar água a preço de ouro»

No centro da discórdia, estão não só os aumentos das tarifas mas também outros aspetos do contrato que as autarquias entendem que não têm vindo a ser cumpridos. A saída da Câmara da Covilhã do sistema é um dos problemas mais evocados ao longo de toda esta “contenda”. «Aquilo que acordámos não está a ser cumprido», garante António Ruas. Já no mês de fevereiro, o autarca tinha sido perentório em afirmar que, caso não houvesse outra alternativa, teriam de denunciar os contratos, já que «alguns dos pressupostos foram sendo alterados ao longo do tempo sem que os acionistas soubessem». Na altura e até mesmo perante a Ministra do Ambiente, os responsáveis socorreram-se ainda da crise que o país atravessa para explicar que nenhuma Câmara Municipal consegue pagar valores tão elevados por serviços de abastecimento de água e saneamento. O autarca continua agora a defender a mesma ideia: «Não temos verbas que suportem um encargo tão grande e também não podemos pedir à população, já fragilizada, que pague a água a preço de ouro». Além disso, António Ruas e os restantes presidentes de Câmara acreditam que esta região «não pode ser ainda mais sacrificada». «Estas localidades já não têm meios e há muitos municípios com dificuldades financeiras», sustenta.

Esgotadas as tentativas de “negociação” com a empresa e ministério, o autarca de Pinhel espera que a ação em tribunal venha a dar razão aos acionistas e deixa um aviso: «Se não houver uma posição firme da tutela, é impossível os municípios pagarem os valores definidos pelos termos atuais». Ainda em fevereiro, depois dos primeiros sinais de que as autarquias iriam avançar para tribunal, a AdZC deu mostras de querer cooperar. Na altura, em declarações a O INTERIOR, o presidente do Conselho de Administração dizia que a empresa estava «aberta a propostas no sentido da melhoria». Ainda assim, João Pedro Rodrigues reconhecia que «as tarifas [cobradas] visam a recuperação dos custos e são um instrumento fundamental para garantir a sustentabilidade dos serviços de abastecimento». Sobre esta concretização do ultimato dos acionistas, a AdZC remeteu uma reação para breve. A empresa serve, desde 2000, os municípios de Almeida, Aguiar da Beira, Belmonte, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Fundão, Guarda, Manteigas, Mêda, Penamacor, Pinhel, Sabugal, Fornos de Algodres, Gouveia, Oliveira do Hospital e Seia.

Eadem mutata resurgo*

A IV de III de MMIX invoca-se o ancestral ícone que fez da guerrilha a sua forma de luta e a expressão última de defesa do seu território e das suas gentes. Pela primeira vez na história tribos lusitanas uniram-se sob a liderança de um homem que era respeitado pela sua coragem, pela sua destreza e pelo seu espírito guerreiro.

Viriato, que fora caçador e apascentara rebanhos na zona de MONS HERMINIUS (actual Serra da Estrela), marcou a História Ibérica e Romana deixando há cerca de dois mil e cem anos na Hispânia a herança de vincados valores como o sentimento de Independência, de Território, de Pátria, de Sacrifício e Liberdade.

Hoje outro tempo, necessidades variáveis, adulteração de prioridades e gentes que não são “as gentes”. Os valores e os sentimentos evocados há dois milénios mantiveram uma constância da sua ideia, perpetuaram no tempo as suas reinvenções e as suas causas (por vezes desvirtuadas) enquanto as memórias e a vontade de fazer mais e melhor representam, actualmente, a nossa melhor arma para combater o comodismo, a apatia e arrancar ao tempo a voracidade que este nos inflige no dia a dia.

Este blog tem a sua identidade enquanto espaço de conversa público ou salão Maior de Debate, de Ágora ou reservados Claustros. Ele próprio, pela sua natura empreenderá o seu ritmo e fará do tempo o momento em que a comunidade ou grupo daqueles que pretenderem participar, convergem em debates e ideias para defender pontos de vista e trilhar novas montanhas de novidade e conhecimento.

A liberdade do Verbo será privilegiada e concedida sempre que se cumpram as regras da boa educação e se respeite a diferença. Não pactuarei com ofensas nem muito menos com fraudes mentais. Quem entender participar terá de perceber que é detentor de uma responsabilidade e que será essa responsabilidade a evocar a sua sanidade mental.

Aqui serão abordados assuntos variados do nosso País mas em especial DE e SOBRE a Vila de Manteigas.

Não pretendo substituir os blogs Institucionais já existentes com o fim explícito e implícito de promover o Concelho nem muito menos os criados a título particular ou com eles fazer concorrência. Tal como cada um, darei um pouco da minha personalidade, do meu tempo, das minhas ideias e das minhas expectativas e como é óbvio dar a conhecer descobrindo na última fronteira da comunicação MUNDIAL (internet) o pacto de falar através do tempo.

Aprender a falar do nosso tempo no nosso tempo enquanto Homens é o desafio. Deixarei que este espaço seja também o confronto sem se assumir como o conflito; a liberdade sem se assumir a anarquia; a razão do que pensamos e como o pensamos e não a forma como atacamos e desvalorizamos o intelecto ou a pessoa.

Crescer é feito de simples particularidades: saber o mais possível no menor tempo impossível… será por isso que o saber não ocupando lugar promove a nossa ignorância proporcionalmente?

A todos os que pretenderem participar, deixar um testemunho ou apreciar como passeio internauta desde já BEM VINDO por ter descoberto o blog e um sincero BEM HAJA por ter passado e/ou participado.

*Embora mudado ressurjo